Município do Crato avança em acessibilidade
Na quinta-feira, 21, Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, é válido destacar que a Prefeitura do Crato tem feito o município avançar na acessibilidade. Seus principais equipamentos, seja de lazer e de convivência, da Saúde, Educação, Desenvolvimento Social e de várias outras áreas, contam com dispositivos que garantem o acesso de deficientes físicos e visuais, sendo porta de entrada para a inclusão.
Segundo Alanna Lucena, do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, “os prédios novos têm piso táteis, rampas e têm gerado bons resultados”.
No Centro de Atendimento ao Cidadão – CAC, inaugurado em fevereiro, por exemplo, há vaga para cadeirantes no estacionamento, banheiros masculino e feminino adaptados, escadas com corrimão, plataforma elevatória, piso tátil, rampas e placas informativas em braille. Não é diferente na sede da prefeitura, nas novas unidades de ensino construídas, como o CEI Vila Lobo, nos CRAS, tipo o do Seminário, no Centro de Especialidades, nas praças Joaquim Fernandes Teles, no Pimenta, “Seu Doca”, no distrito de Dom Quintino, e Francisco Sá, conhecida como Cristo Rei, no Centro, requalificadas recentemente.
Mais acesso no Walter Peixoto
Ainda houve requalificação do Mercado Walter Peixoto, que agora tem plataforma elevatória, e diversas obras também já foram projetadas com traços inclusivos. É o caso da Praça Linear, o calçadão do Grangeiro. De acordo com o Secretário de Infraestrutura, Ítalo Samuel, na extensão de 3 km não faltarão meios de acessibilidade. Nem na Praça do Sertãozinho, em execução.
“Suas dimensões foram pensadas para a infância, priorizando as crianças de até 95 centímetros de altura. Segue as práticas da Urban 95, cuja ideia é promover a interação dos pequenos com o ambiente”, explica o titular da Seinfra.
Desafios persistem
Apesar dos avanços, a Prefeitura do Crato reconhece os desafios à frente e tem atuado junto ao Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência para que mais barreiras sejam derrubadas, permitindo a todos o direito básico de ir e vir, com autonomia e segurança.
“O Conselho foi ao centro do Crato e levou pessoas com deficiência visual e usuários da cadeira de rodas. Foi feito um levantamento dos pontos que necessitam de mudança. Esse mapeamento foi acompanhado por representantes das Secretarias Municipais de Infraestrutura e Meio Ambiente”, afirma Alanna Lucena.
Ela enfatiza que “um lugar sem acesso a todos é um lugar deficiente”.
Fonte: crato.ce.gov.br